O Ministério Público Estadual(MPE) apresentou nesta quarta-feira(24/07) a versão oficial para o caso das prisões do empresário do ramo da construção civil Rafael Gomes Azevedo, de 34 anos, e seu colega Adriano Piedade da Silva, de 35 anos. Eles tiveram prisão decretada na última segunda-feira (22/07) sob a acusação de tortura de dois adolescentes de 17 anos e um rapaz de 18 anos. O caso teria ocorrido no dia 26 de junho, aqui no Farol.
Durante uma entrevista coletiva nesta quarta-feira(24/07), a promotora de justiça Renata Felisberto Chaves, informou que a investigação diz respeito a um furto que teria ocorrido na obra de uma creche no Farol de São Tomé. As vítimas da tortura foram acusadas do furto e teriam sido agredidas e ameaçadas de morte por Ralph, Adriano e um terceiro acusado.
Segundo a promotora Renata Felisberto, além de Ralph e Adriano, são investigados dois policiais, sento um inspetor da 134ª DP/Centro e um policial militar, além de um ex-vereador.
Como aconteceu
Segundo a mãe de uma das vítimas, o caso ocorreu no dia 26 de junho, quando Ralph, Adriano e um terceiro acusado retiraram seu filho de 17 anos e mais dois rapazes de suas casas, no Farol, e os levaram para a localidade de Gaivotas, onde ocorreram ameaças e agressões, com a finalidade de que revelassem onde tinham escondido objetos furtados na creche.
O Ministério Público(MP) revelou ainda que teve de intervir no caso, já que a mãe de uma das vítimas esteve na 134ª DP/Centro e um inspetor de plantão não teria registrado o caso.
No dia seguinte, a mãe foi ao 8º Batalhão da Polícia Militar(8º BPM), onde encontrou um irmão do empresário Ralph, e se sentiu ameaçada.
O MP esclareceu por que investiga um ex-presidente da Câmara Municipal. Ele teria ligado para a mãe de uma das vítimas e feito um pedido no sentido de que não prosseguisse com as denuncias.
Reprodução e foto: Campos 24 Horas
Nenhum comentário :
Postar um comentário